No
meu último post eu contei o quanto eu
me senti mais segura ao fazer a segunda entrevista, certo? E não é que a minha segurança me rendeu uma
segunda entrevista com essa mesma família? Parece que eles gostaram um pouco de
mim (Se sentindo amada! Rs).
A
primeira entrevista com essa família foi apenas com a mãe, já a segunda, que
aconteceu no último domingo, foi apenas com o pai. Confesso que eu esperava
falar com a mãe novamente, mas enfim, isso é apenas mais uma prova de que
precisamos estar preparadas para tudo que possa vir. A parte ruim disso é que
muitas vezes eu tive que repetir coisas que eu já havia falado com a mãe na
primeira entrevista, mas até aí tudo bem. Rs.
Também fiquei com um pouco de vergonha de falar apenas com o pai, (já que na
minha cabeça estariam todos, inclusive os filhos na tela do meu skype), mas isso também logo passou e eu
consegui me soltar.
Bom,
como eu já sabia que estava entre as opções deles, me atrevi a fazer perguntas
um pouco mais ousadas dessa vez. Perguntas do tipo: Por que eles gostariam de
hospedar uma au pair; em que local da
casa fica o quarto da au pair; se eu
poderei receber visitas; quais as tarefas da casa que eu teria que fazer; se os
meus fins de semana seriam livres; se eles poderiam me ajudar com a passagem; e
por último, mas não menos importante (rs), perguntei se para eles uma au pair é realmente considerada como um
membro da família. Pois é, confesso que eu esperava um pouco mais dessa
resposta, que na verdade me veio em forma de uma pergunta: Qual era a minha preocupação em
relação a isto? Expliquei que não queria me sentir sozinha e que
gostaria de poder contar com alguém caso eu precisasse ou ficasse doente. Bom,
resumindo o pai me falou que eu não me sentiria sozinha porque existiam muitas outras au
pairs na região e inclusive muitas comunidades brasileiras por lá (aham, ele falou isso kkk), mas se eu viesse a precisar, eu
poderia contar com eles sim.
Ok,
ok... Vamos combinar que não é nenhuma resposta dos nossos sonhos, né? Rs..
Afinal somos brasileiras e gostamos de nos sentir abraçadas, bom, pelo menos eu
sou assim. Mas se for colocar na balança, o fato dessa família (ou apenas o
pai) não ser tão amável quanto eu realmente esperava, não fez com que eu os
descartassem, pois no fundo eu senti que eles são pessoas corretas e do bem. Além do mais, eu sei que sempre que houver um tempinho livre na minha vida de au pair eu vou querer sair (com as
minhas amigas do grupo =P) para explorar a Holanda e outros países.
A
resposta deles ainda não veio. Segundo o pai, a mãe estava viajando a trabalho
e assim que ela voltasse eles definiriam juntos quem seria a próxima Au Pair. Confesso que não estou roendo
as unhas, acredito muito na vontade de Deus. Se for pra ser com eles, ótimo,
afinal eu já pedi tanto pra Deus que Ele colocasse na minha vida uma família
boa e que me trate bem, que eu duvido muito que aconteça o contrário.
Já se a
resposta for negativa, ótimo também, vou me empenhar cada vez mais para
encontrar uma família que supere as minhas expectativas. Sei que o meu match virá na hora certa e com as
pessoas certas!
Um
beijo, Iza =)
Huuum, entendo como você se sente. Eu sou uma pessoa mais família neste sentido. por mais que faça amizades rapidamente e adore conhecer tudo que é lugar, adoro voltar para casa e sentir "voltei para casa " mesmo, sabe? Ter a família para jogar papo fora, para sentir que sou bem vinda na sala se eu quiser e não sentir que necessito ficar no meu quarto porque meu horário acabou.
ResponderExcluirE com meus hosts foi exatamente assim (para o bem e o mal também!). Vai de pessoa para pessoa... por isso que a gente chama isso de match e é tão dificil... pensa com carinho que se não for com eles, logo vem alguma família que encaixa :D Mas ao menos diga como se sente a eles e pq isso seria importante para você, as vezes as experiências anteriores deles que foram diferentes.