sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A segunda entrevista com a mesma família - Izabella de Paula

No meu último post eu contei o quanto eu me senti mais segura ao fazer a segunda entrevista, certo?  E não é que a minha segurança me rendeu uma segunda entrevista com essa mesma família? Parece que eles gostaram um pouco de mim (Se sentindo amada! Rs).

A primeira entrevista com essa família foi apenas com a mãe, já a segunda, que aconteceu no último domingo, foi apenas com o pai. Confesso que eu esperava falar com a mãe novamente, mas enfim, isso é apenas mais uma prova de que precisamos estar preparadas para tudo que possa vir. A parte ruim disso é que muitas vezes eu tive que repetir coisas que eu já havia falado com a mãe na primeira entrevista, mas até aí tudo bem. Rs. Também fiquei com um pouco de vergonha de falar apenas com o pai, (já que na minha cabeça estariam todos, inclusive os filhos na tela do meu skype), mas isso também logo passou e eu consegui me soltar.

Bom, como eu já sabia que estava entre as opções deles, me atrevi a fazer perguntas um pouco mais ousadas dessa vez. Perguntas do tipo: Por que eles gostariam de hospedar uma au pair; em que local da casa fica o quarto da au pair; se eu poderei receber visitas; quais as tarefas da casa que eu teria que fazer; se os meus fins de semana seriam livres; se eles poderiam me ajudar com a passagem; e por último, mas não menos importante (rs), perguntei se para eles uma au pair é realmente considerada como um membro da família. Pois é, confesso que eu esperava um pouco mais dessa resposta, que na verdade me veio em forma de uma pergunta: Qual era a minha preocupação em relação a isto? Expliquei que não queria me sentir sozinha e que gostaria de poder contar com alguém caso eu precisasse ou ficasse doente. Bom, resumindo o pai me falou que eu não me sentiria sozinha porque existiam muitas outras au pairs na região e inclusive muitas comunidades brasileiras por lá (aham, ele falou isso kkk), mas se eu viesse a precisar, eu poderia contar com eles sim.

Ok, ok... Vamos combinar que não é nenhuma resposta dos nossos sonhos, né? Rs.. Afinal somos brasileiras e gostamos de nos sentir abraçadas, bom, pelo menos eu sou assim. Mas se for colocar na balança, o fato dessa família (ou apenas o pai) não ser tão amável quanto eu realmente esperava, não fez com que eu os descartassem, pois no fundo eu senti que eles são pessoas corretas e do bem. Além do mais, eu sei que sempre que houver um tempinho livre na minha vida de au pair eu vou querer sair (com as minhas amigas do grupo =P) para explorar a Holanda e outros países.



A resposta deles ainda não veio. Segundo o pai, a mãe estava viajando a trabalho e assim que ela voltasse eles definiriam juntos quem seria a próxima Au Pair. Confesso que não estou roendo as unhas, acredito muito na vontade de Deus. Se for pra ser com eles, ótimo, afinal eu já pedi tanto pra Deus que Ele colocasse na minha vida uma família boa e que me trate bem, que eu duvido muito que aconteça o contrário. 
Já se a resposta for negativa, ótimo também, vou me empenhar cada vez mais para encontrar uma família que supere as minhas expectativas. Sei que o meu match virá na hora certa e com as pessoas certas!



Um beijo, Iza =)

Um comentário:

  1. Huuum, entendo como você se sente. Eu sou uma pessoa mais família neste sentido. por mais que faça amizades rapidamente e adore conhecer tudo que é lugar, adoro voltar para casa e sentir "voltei para casa " mesmo, sabe? Ter a família para jogar papo fora, para sentir que sou bem vinda na sala se eu quiser e não sentir que necessito ficar no meu quarto porque meu horário acabou.
    E com meus hosts foi exatamente assim (para o bem e o mal também!). Vai de pessoa para pessoa... por isso que a gente chama isso de match e é tão dificil... pensa com carinho que se não for com eles, logo vem alguma família que encaixa :D Mas ao menos diga como se sente a eles e pq isso seria importante para você, as vezes as experiências anteriores deles que foram diferentes.

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